1 de fevereiro de 2009

Leandro Augusto por João Hernesto: um conto de fadas marianense

Era uma vez um príncipe encantado e medíocre - mas com repugnância a ambos adjetivos. Ela não vivia em um pequeno vilarejo, mas gostaria. Ele não era rodeado à verde, mas gostaria. Ele não fazia parte da família mais importante da cidade e nem chegava a ser um completo plebeu, mas gostaria. Também não tinha uma linda princesa para salvar de um terrível dragão, bruxas malignas, ogros monstruosos ou satãs satânicos (?), e nem gostaria.
Um belo dia as circunstâncias o resolveram levar a um paraíso barroco, bucólico e pluvial. Ele deixou a rainha chorando e o rei torcendo. Ele deixou o feudo mais produtivo da região para colaborar (ou roubar) na mão-de-obra do tal paraíso distante (eu tinha comentado que era distante? Pois bem, era distante).
Lá, ele aprendeu filosofia e linguística. E conheceu professores. Sim, muitos professores. Ele conheceu professores e amou cada um deles; não conheceu ninguém que realmente não o fosse. Só conseguiu tirar proveito das situações para aprender na matéria que nem sempre é ensinada na escola: vida.
No fim de tudo o nosso príncipe descobriu que tinha, sim, uma princesa: o acaso. E tinha (também!) uma bruxa malígna: o acaso. Mas aprendeu a amar esse ponto de sua vida. E é ele mesmo que vai planejar o seu presente futuro, cheio de mudanças e que não pensa em um fim tão próximo. Por isto:

INÍCIO


João Hernesto.

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